19/04/2017 Quarta - Feira.
Chegou o dia da viagem, nesses últimos dois dias foi baseado em despedidas e de pedir demissão no trabalho, conseguir o visto o que foi rápido pois o pessoal de Barça já estava vendo isso, enfim.
Acordei com o meu celular despertando às 5:00 da manhã, desliguei - o, levantei logo antes que dormisse de novo, fui pro banheiro, tomei um banho, saí, escovei os dentes, fiz um make básico, botei peças íntimas, voltei pro quarto, me vesti, calcei meu tênis, coloquei meu óculos, guardei o restante das coisas na mala, peguei meu celular e desci encontrando meu pai na sala ...
Flávio: Bom dia filha.
Clara: Bom dia pai, pode me ajudar com as malas? - Ele assentiu, subimos de volta pro meu quarto, peguei as malas e desci - Obrigado.
Flávio: De nada, vai comer alguma coisa.
Clara: Vou sim, cadê a mãe?
Flávio: Terminando de arrumar as coisas. - Assenti - Eu vou lá em cima ver se a Fernanda já tá pronta.
Clara: Tá bom, eu vou comer algo. - fui pra cozinha, peguei danone e comi com granola, terminei, lavei o pote e voltei pra sala, estava a fer - Bom dia fer.
Fernanda: Bom dia mana, ansiosa?
Clara: Não, no momento só com sono mesmo. - rimos - Acho que quando chegar lá que vai bater a ansiedade.
Ficamos ali na sala esperando o pai e a mãe descer, logo eles desceram e fomos saindo de casa, pegamos o elevador com um pouco de dificuldade pois tinha muitas malas, chegando na portaria do prédio o porteiro ajudou a colocar as malas no uber e fomos rumo ao aeroporto, logo chegamos, meu pai foi fazer todos os procedimentos e pedi minha mãe pra tirar uma foto minha com a fer e foi o que ela fez, me devolveu o celular ...
Parei de ler os comentários quando meu pai chegou por ali chamando a gente.
[...]Depois de infinitas horas dentro do avião, já tinha me desacostumado com essa longa viagem, chegamos, pegamos as malas e já tinha um carro por ali esperando a gente, quando eu vi quem era nem acreditei, só abracei ...
Clara: Que saudades, não sabia que você estaria aqui. - nos soltamos, era o Jota -
Jota: Saudades também clarinha, eu vim recepcionar vocês, fiz questão.
Clara: Ah, fofo. - ele foi cumprimentando todo mundo -
Flávio: Obrigado mesmo Jotinha por vim aqui buscar a gente.
Jota: Que nada tio, aqui é tudo família. - riu - Agora vou perturbar vocês sempre. - rimos, ele ajudou com as malas, depois entramos no carro - Tio qual é o endereço?
Flávio: Aqui. - mostrou no celular pra ele -
Jota: Nem preciso botar no GPS.
Débora: Já sabe onde é?
Jota: Sei sim tia, é perto de onde moro aqui.
Clara: Sério?
Jota: Sim, uns 10 minutos de uma casa pra outra.
Alguns minutos depois chegamos na casa, desci do carro e achei maravilhosa só olhando por fora, tiramos as malas do carro e fomos entrando, a casa era linda, eu logo subi pro quarto, larguei minhas malas por lá, desci ...
Clara: Que casa maravilhosa, eu achei linda.
Débora: É linda filha, fiquei encantada.
Jota: Eu fiquei super feliz quando soube que vocês viriam morar aqui.
Clara: Eu não fiquei muito não, mas até que agora já tô de boa, acho que é porque já estou aqui e não tem pra onde fugir. - rimos -
Jota: Clara sendo clara. - ri e a fer apareceu -
Fernanda: E os meninos jota?
Jota: Em casa, e à propósito o tio chamou vocês para jantarem lá.
Fernanda: Opa, eu vou.
Flávio: Que gentileza, fala pra ele que estaremos lá.
Jota: Pode deixar tio, aviso sim, agora eu vou indo, mais tarde nos vemos.
Clara: Tchau jota, obrigado e até qualquer dia. - abracei ele, logo nos soltamos -
Jota: Ah, vai dizer que não vai no jantar?
Clara: Não vou não jota, acho que não vai ser legal.
Débora: Para com isso filha, ninguém aqui vai te obrigar à ir, mais acho que deveria, pois o seu neymar arranjou tudo isso pra gente, não custa nada.
Flávio: Isso mesmo filha, não vai fazer desfeita com ele.
Clara: Aí tá bom.
Jota: Então tchau, até mais tarde. - saiu -
Clara: Caraca vocês hein, não precisava ser hoje, eu sei que vou encontrar com ele só que não precisava ser tão rápido assim. - bufei -
Fernanda: Quanto antes melhor clarinha, vai por mim.
Eu subi pro meu quarto, tentei arrumar algumas roupas no closet, peguei aquela caixinha e escondi por ali e fiquei pensando nesse (re)encontro né, eu não sabia como eu ia ficar, como eu ia me sentir, logo a fer bateu na porta e falou pra eu ir me arrumar, fui pro banheiro, tomei um banho, saí, vesti peças íntimas, voltei pro quarto, peguei a primeira roupa que vi, me vesti, passei perfume, botei um tênis, fiz um make super básica, peguei uma bolsa, celular e desci ...
Flávio: Pronta?
Clara: Quais do sentido? - ri nervosa -
Flávio: Não fica assim filha, vai ser tudo bem, estaremos lá do seu lado. - ele me deu um beijo na testa, a mãe e a fer desceram -
Fernanda: Vamos - assentimos -
Pedimos um uber e fomos pra casa do Neymar, logo chegamos e quem abriu o portão foi o tio ...
Neymar: Que bom que vieram. - cumprimentou meus pais, depois a fer - Clarinha que bom que você veio também, achei que não viria. - Me abraçou -
Clara: Quase que não venho tio, mais não ia fazer desfeita. - desfiz o abraço e sorri - E aliás obrigado por tudo tá?
Neymar: Que isso, não precisa. - beijou minha testa - Vamos entrando.
Débora: Vamos. - Fomos entrando, minha mãe percebeu que eu tava nervosa, ela me abraçou de lado e me deu um sorriso - tô do seu lado, calma. - falou só pra eu ouvir -
Clara: Obrigado mãe. - respondi no mesmo tom e sorri -
Neymar: Chegaram. - Disse na porta de casa e todos os olhares vieram pra cima da gente e em especial o dele -
Marcela: Meu deus, nem tô acreditando, que saudade de vocês. - sorriu e veio cumprimentando todos, até chegar em mim - Minha companheira predileta de cozinha. - rimos e nos abraçamos -
Clara: Saudades mah. - nos soltamos - Já quero aquela torta de limão que eu amo que só você sabe fazer. - ri -
Marcela: Pode deixar que irei fazer pra você. - o Gil se aproximou -
Gil: Me abraça logo aqui maloka, saudades infinitas de você. - me abraçou forte -
Clara: Oh gilzera também tava com saudade, agora a gente vai estar mais pertinho. - desfiz o abraço -
Gil: Bem pertinho, vamos meter o louco por aqui agora.
Clara: Pode ter certeza. - rimos -
Gil: Vai falar com ele?
Clara: Meus pais me ensinaram a ter educação, um oi não vai fazer minha língua cair.
Gil: Essa é minha maloka. - rimos, e vi que ele estava vindo na nossa direção -
Júnior: Oi Clara.
Clara: Oi Neymar. - Ele revirou os olhos -
Júnior: Sabe que é júnior né.
Clara: Tanto faz. - fiz pouco caso e o clima ficou meio pesado -
Gil: Bora sentar clara. - quebrou o clima pesado e eu assenti -
Sentamos todos no sofá, eles ficaram conversando, enquanto eu só ficava quieta na minha e sentindo que ele não parava de me olhar, o que já estava me incomodando um pouco, logo a Mah falou que o jantar estava servido, fomos todos pra mesa, sentamos, comemos em meio a conversas, logo terminamos, comemos sobremesa e depois voltamos todos pra sala ...
Neymar: Amanhã já é dia de trabalho né Flávio?
Flávio: Sim, amanhã vou lá ver tudo certinho, como tudo funciona.
Jota: Tá feliz tio? - olhou pro meu pai -
Flávio: Tô sim Jotinha, foi uma coisa rápida e repentina, mais tá sendo muito bom.
Fernanda: Acho que eu sou a mais empolgada. - riu -
Júnior: Sempre né Fernandinha.
Gil: Essa gosta de uma mudança, de viagens e de não ter apego à nada.
Fernanda: Me descreveu certinho Gil.
Clara: Te conhece super bem né. - ri -
Jota: E você clara?
Clara: Eu não queria vim não, mas estou sempre apoiando quem eu amo, eu sempre fui de me sacrificar em prol das outras pessoas. - joguei aquela indireta - Mais aqui foi um apoio que eu tinha que dar, família sempre junta, amo eles.
Débora: Também te amamos filha e sua decisão foi o que deu força para o seu pai aceitar.
Clara: Que nada mãe, foi a decisão de todos. - sorri - Vou no banheiro gente, com licença.
Jota: Lembra ainda? - riu -
Clara: Claro que sim. - subi, fui no banheiro, fiz o que tinha que fazer, lavei as mãos, sequei e fui saindo do banheiro quando senti um braço me puxar e me jogar pra dentro de um quarto e fechar a porta, era ele - O que você tá fazendo, tá louco?
Júnior: Não tô louco, esse é o único jeito de fazer você me escutar.
Clara: Eu não quero te ouvir, a sua voz me irrita, você me irrita, você sabe que eu te odeio. - fui andando em direção a porta pra sair, ele pegou no meu braço pra me impedir - Me larga.
Júnior: Tá. - me soltou - Por favor cara me ouve? Eu sei que você não me odeia, se você me odeia mesmo, olha nos meus olhos e diz.
Clara: Não vou fazer isso, você sabe que não vou, eu vim aqui em consideração ao que o seu pai fez pelo meu e não pra falar ou conversar com você, me deixa, já não basta tudo o que você fez comigo, eu jurei pra mim mesma nunca mais olhar pra sua cara.
Júnior: Só que eu acho que o vento soprou ao contrário, e olha onde você está, aqui justamente olhando pra minha cara.
Clara: É, infelizmente as coisas nunca saí do jeito que a gente quer.
Júnior: Você não acha que isso aqui não é um sinal?
Clara: Eu não acho nada, só acho que você deveria me deixar em paz.
Júnior: Eu te amo.
Clara: Cala boca, você não sabe o que está dizendo. - meu olho já estava se enchendo de lágrimas -
Júnior: Eu sei bem o que eu estou dizendo, eu me arrependo de tudo que eu fiz você passar, eu passava dias e noites em claro pensando no mal que eu te fiz, em como você perdeu a sua vida tudo em prol de mim, eu sei que aquela indireta que você jogou foi pra mim, o tanto que doeu em você, doeu em mim, eu nunca fui feliz como eu fui com você, eu arrumei mil maneiras pra tentar falar com você pra te ter por perto de novo. - ele dizia olhando nos meus olhos, eu já estava em lágrimas -
Clara: Para com isso, você fez a sua escolha a partir do momento que me traiu com aquela garota, você deixou de lado 4 anos de namoro por uma aventura qualquer júnior, você estragou tudo, foi sujo e além do mais me fez sofrer muito, me deixou ficar doente. - ele começou a chorar -
Júnior: Eu fui fraco, eu tava cego, fiz a minha escolha e me arrependo muito por isso, você acha que eu não me culpo até hoje pelo o que te fiz sofrer, por ter feito você ficar doente. - fui secando minhas lágrimas -
Clara: Eu não quero mais conversar, não quero mas falar, eu não quero escutar, você foi um babaca comigo e eu nunca vou esquecer isso.
Júnior: Só me perdoa por favor? - se ajoelhou aos meus pés -
Clara: Levanta júnior, não faz isso comigo. - ele não levantou - Por favor júnior levanta.
Júnior: Não, enquanto você não disser que me perdoa.
Clara: Quem perdoa é Deus júnior, a única coisa que eu posso te dizer é que eu te desculpo e que vou tentar esquecer e acabar com essa mágoa que eu tenho de você. - ele levantou e me abraçou, eu me arrepiei todinha e acabei retribuindo, dava pra sentir as lágrimas dele caindo no meu ombro e um ar de alívio saindo pela sua boca, logo desfiz o abraço, sequei suas lágrimas e olhei dentro dos seus olhos - Relaxa tá, eu não te odeio.
Júnior: Você não sabe o quanto essas palavras me fizeram bem e tiraram um peso das minhas costas. - sorriu e pqp que sorriso que esse muleque tem, volta pro foco Clara -
Clara: Vai dormir tranquilo hoje? - ri -
Júnior: Com certeza, acho que vai ser a primeira vez que vou colocar a cabeça no travesseiro e ter a consciência tranquila, obrigado. - assenti - Amigos?
Clara: Acho que é um pouco demais, vamos ser colegas tá?! Vamos devagar.
Júnior: Tá ótimo, só de você estar falando comigo já vale a pena. - riu -
Clara: Posso ir no seu banheiro? - ele assentiu, fui no banheiro, lavei o rosto que estava super vermelho, sequei e voltei pro quarto - Vamos descer?
Júnior: Vamos sim.
Fui andando na frente, desci as escadas, só tava a Fernanda, jota e o Gil ali pela sala, me sentei do lado da fer e o júnior na outra ponta ...
Clara: Cadê meus pais?
Gil: Tá lá no escritório do tio conversando.
Fernanda: Achei que tinha descido pelo ralo do vaso. - eles riram -
Clara: Deixa de graça fer.
Jota: Conversaram pelo menos?
Júnior: Sim, já tá tudo certo né? - me olhou -
Clara: Tudo na paz, um dia essa conversa ia ter que acontecer.
Fernanda: Ah, como eu torci por isso, vocês só prestam juntos.
Clara: Calma aí fer, ninguém aqui tá namorando, a gente só está se falando, só isso.
Fernanda: Desculpa então, me empolguei demais. - riu -
Jota: Então, já marcamos uma baladinha.
Júnior: Não brincam em serviço hein. - rimos -
Gil: Claro, vamos fazer o que fazemos de melhor, badalar. - riu -
Clara: Que dia marcaram isso?
Fernanda: Amanhã gatona. - Assenti -
Ficamos mais um tempo por lá, logo meus pais apareceram, nos despedimos de todos e fomos pra casa, eu cheguei indo direto pro meu quarto pois não queria falar sobre a conversa que tive com o júnior e também porque estava super cansada, tomei um banho, saí, me sequei, escovei os dentes, voltei pro quarto, coloquei peças íntimas, um pijaminha, coloquei o celular no criado mudo e dormi ...
Chegou o dia da viagem, nesses últimos dois dias foi baseado em despedidas e de pedir demissão no trabalho, conseguir o visto o que foi rápido pois o pessoal de Barça já estava vendo isso, enfim.
Acordei com o meu celular despertando às 5:00 da manhã, desliguei - o, levantei logo antes que dormisse de novo, fui pro banheiro, tomei um banho, saí, escovei os dentes, fiz um make básico, botei peças íntimas, voltei pro quarto, me vesti, calcei meu tênis, coloquei meu óculos, guardei o restante das coisas na mala, peguei meu celular e desci encontrando meu pai na sala ...
Flávio: Bom dia filha.
Clara: Bom dia pai, pode me ajudar com as malas? - Ele assentiu, subimos de volta pro meu quarto, peguei as malas e desci - Obrigado.
Flávio: De nada, vai comer alguma coisa.
Clara: Vou sim, cadê a mãe?
Flávio: Terminando de arrumar as coisas. - Assenti - Eu vou lá em cima ver se a Fernanda já tá pronta.
Clara: Tá bom, eu vou comer algo. - fui pra cozinha, peguei danone e comi com granola, terminei, lavei o pote e voltei pra sala, estava a fer - Bom dia fer.
Fernanda: Bom dia mana, ansiosa?
Clara: Não, no momento só com sono mesmo. - rimos - Acho que quando chegar lá que vai bater a ansiedade.
Ficamos ali na sala esperando o pai e a mãe descer, logo eles desceram e fomos saindo de casa, pegamos o elevador com um pouco de dificuldade pois tinha muitas malas, chegando na portaria do prédio o porteiro ajudou a colocar as malas no uber e fomos rumo ao aeroporto, logo chegamos, meu pai foi fazer todos os procedimentos e pedi minha mãe pra tirar uma foto minha com a fer e foi o que ela fez, me devolveu o celular ...
@claramoraes: ✈🇪🇸 #Fer. ❤
@clamar.forever: Será que tá indo pra Barcelona?
@fermoraes: ❤
@brumar: Tá querendo chamar atenção querida? Botando essa bandeira como se estivesse insinuando algo? Para que tá feio.
@purposeclara: Se não gosta dela, saí daqui, a vida dela não se resume só a neymar. @brumar!
[...]Depois de infinitas horas dentro do avião, já tinha me desacostumado com essa longa viagem, chegamos, pegamos as malas e já tinha um carro por ali esperando a gente, quando eu vi quem era nem acreditei, só abracei ...
Clara: Que saudades, não sabia que você estaria aqui. - nos soltamos, era o Jota -
Jota: Saudades também clarinha, eu vim recepcionar vocês, fiz questão.
Clara: Ah, fofo. - ele foi cumprimentando todo mundo -
Flávio: Obrigado mesmo Jotinha por vim aqui buscar a gente.
Jota: Que nada tio, aqui é tudo família. - riu - Agora vou perturbar vocês sempre. - rimos, ele ajudou com as malas, depois entramos no carro - Tio qual é o endereço?
Flávio: Aqui. - mostrou no celular pra ele -
Jota: Nem preciso botar no GPS.
Débora: Já sabe onde é?
Jota: Sei sim tia, é perto de onde moro aqui.
Clara: Sério?
Jota: Sim, uns 10 minutos de uma casa pra outra.
Alguns minutos depois chegamos na casa, desci do carro e achei maravilhosa só olhando por fora, tiramos as malas do carro e fomos entrando, a casa era linda, eu logo subi pro quarto, larguei minhas malas por lá, desci ...
Clara: Que casa maravilhosa, eu achei linda.
Débora: É linda filha, fiquei encantada.
Jota: Eu fiquei super feliz quando soube que vocês viriam morar aqui.
Clara: Eu não fiquei muito não, mas até que agora já tô de boa, acho que é porque já estou aqui e não tem pra onde fugir. - rimos -
Jota: Clara sendo clara. - ri e a fer apareceu -
Fernanda: E os meninos jota?
Jota: Em casa, e à propósito o tio chamou vocês para jantarem lá.
Fernanda: Opa, eu vou.
Flávio: Que gentileza, fala pra ele que estaremos lá.
Jota: Pode deixar tio, aviso sim, agora eu vou indo, mais tarde nos vemos.
Clara: Tchau jota, obrigado e até qualquer dia. - abracei ele, logo nos soltamos -
Jota: Ah, vai dizer que não vai no jantar?
Clara: Não vou não jota, acho que não vai ser legal.
Débora: Para com isso filha, ninguém aqui vai te obrigar à ir, mais acho que deveria, pois o seu neymar arranjou tudo isso pra gente, não custa nada.
Flávio: Isso mesmo filha, não vai fazer desfeita com ele.
Clara: Aí tá bom.
Jota: Então tchau, até mais tarde. - saiu -
Clara: Caraca vocês hein, não precisava ser hoje, eu sei que vou encontrar com ele só que não precisava ser tão rápido assim. - bufei -
Fernanda: Quanto antes melhor clarinha, vai por mim.
Eu subi pro meu quarto, tentei arrumar algumas roupas no closet, peguei aquela caixinha e escondi por ali e fiquei pensando nesse (re)encontro né, eu não sabia como eu ia ficar, como eu ia me sentir, logo a fer bateu na porta e falou pra eu ir me arrumar, fui pro banheiro, tomei um banho, saí, vesti peças íntimas, voltei pro quarto, peguei a primeira roupa que vi, me vesti, passei perfume, botei um tênis, fiz um make super básica, peguei uma bolsa, celular e desci ...
Flávio: Pronta?
Clara: Quais do sentido? - ri nervosa -
Flávio: Não fica assim filha, vai ser tudo bem, estaremos lá do seu lado. - ele me deu um beijo na testa, a mãe e a fer desceram -
Fernanda: Vamos - assentimos -
Pedimos um uber e fomos pra casa do Neymar, logo chegamos e quem abriu o portão foi o tio ...
Neymar: Que bom que vieram. - cumprimentou meus pais, depois a fer - Clarinha que bom que você veio também, achei que não viria. - Me abraçou -
Clara: Quase que não venho tio, mais não ia fazer desfeita. - desfiz o abraço e sorri - E aliás obrigado por tudo tá?
Neymar: Que isso, não precisa. - beijou minha testa - Vamos entrando.
Débora: Vamos. - Fomos entrando, minha mãe percebeu que eu tava nervosa, ela me abraçou de lado e me deu um sorriso - tô do seu lado, calma. - falou só pra eu ouvir -
Clara: Obrigado mãe. - respondi no mesmo tom e sorri -
Neymar: Chegaram. - Disse na porta de casa e todos os olhares vieram pra cima da gente e em especial o dele -
Marcela: Meu deus, nem tô acreditando, que saudade de vocês. - sorriu e veio cumprimentando todos, até chegar em mim - Minha companheira predileta de cozinha. - rimos e nos abraçamos -
Clara: Saudades mah. - nos soltamos - Já quero aquela torta de limão que eu amo que só você sabe fazer. - ri -
Marcela: Pode deixar que irei fazer pra você. - o Gil se aproximou -
Gil: Me abraça logo aqui maloka, saudades infinitas de você. - me abraçou forte -
Clara: Oh gilzera também tava com saudade, agora a gente vai estar mais pertinho. - desfiz o abraço -
Gil: Bem pertinho, vamos meter o louco por aqui agora.
Clara: Pode ter certeza. - rimos -
Gil: Vai falar com ele?
Clara: Meus pais me ensinaram a ter educação, um oi não vai fazer minha língua cair.
Gil: Essa é minha maloka. - rimos, e vi que ele estava vindo na nossa direção -
Júnior: Oi Clara.
Clara: Oi Neymar. - Ele revirou os olhos -
Júnior: Sabe que é júnior né.
Clara: Tanto faz. - fiz pouco caso e o clima ficou meio pesado -
Gil: Bora sentar clara. - quebrou o clima pesado e eu assenti -
Sentamos todos no sofá, eles ficaram conversando, enquanto eu só ficava quieta na minha e sentindo que ele não parava de me olhar, o que já estava me incomodando um pouco, logo a Mah falou que o jantar estava servido, fomos todos pra mesa, sentamos, comemos em meio a conversas, logo terminamos, comemos sobremesa e depois voltamos todos pra sala ...
Neymar: Amanhã já é dia de trabalho né Flávio?
Flávio: Sim, amanhã vou lá ver tudo certinho, como tudo funciona.
Jota: Tá feliz tio? - olhou pro meu pai -
Flávio: Tô sim Jotinha, foi uma coisa rápida e repentina, mais tá sendo muito bom.
Fernanda: Acho que eu sou a mais empolgada. - riu -
Júnior: Sempre né Fernandinha.
Gil: Essa gosta de uma mudança, de viagens e de não ter apego à nada.
Fernanda: Me descreveu certinho Gil.
Clara: Te conhece super bem né. - ri -
Jota: E você clara?
Clara: Eu não queria vim não, mas estou sempre apoiando quem eu amo, eu sempre fui de me sacrificar em prol das outras pessoas. - joguei aquela indireta - Mais aqui foi um apoio que eu tinha que dar, família sempre junta, amo eles.
Débora: Também te amamos filha e sua decisão foi o que deu força para o seu pai aceitar.
Clara: Que nada mãe, foi a decisão de todos. - sorri - Vou no banheiro gente, com licença.
Jota: Lembra ainda? - riu -
Clara: Claro que sim. - subi, fui no banheiro, fiz o que tinha que fazer, lavei as mãos, sequei e fui saindo do banheiro quando senti um braço me puxar e me jogar pra dentro de um quarto e fechar a porta, era ele - O que você tá fazendo, tá louco?
Júnior: Não tô louco, esse é o único jeito de fazer você me escutar.
Clara: Eu não quero te ouvir, a sua voz me irrita, você me irrita, você sabe que eu te odeio. - fui andando em direção a porta pra sair, ele pegou no meu braço pra me impedir - Me larga.
Júnior: Tá. - me soltou - Por favor cara me ouve? Eu sei que você não me odeia, se você me odeia mesmo, olha nos meus olhos e diz.
Clara: Não vou fazer isso, você sabe que não vou, eu vim aqui em consideração ao que o seu pai fez pelo meu e não pra falar ou conversar com você, me deixa, já não basta tudo o que você fez comigo, eu jurei pra mim mesma nunca mais olhar pra sua cara.
Júnior: Só que eu acho que o vento soprou ao contrário, e olha onde você está, aqui justamente olhando pra minha cara.
Clara: É, infelizmente as coisas nunca saí do jeito que a gente quer.
Júnior: Você não acha que isso aqui não é um sinal?
Clara: Eu não acho nada, só acho que você deveria me deixar em paz.
Júnior: Eu te amo.
Clara: Cala boca, você não sabe o que está dizendo. - meu olho já estava se enchendo de lágrimas -
Júnior: Eu sei bem o que eu estou dizendo, eu me arrependo de tudo que eu fiz você passar, eu passava dias e noites em claro pensando no mal que eu te fiz, em como você perdeu a sua vida tudo em prol de mim, eu sei que aquela indireta que você jogou foi pra mim, o tanto que doeu em você, doeu em mim, eu nunca fui feliz como eu fui com você, eu arrumei mil maneiras pra tentar falar com você pra te ter por perto de novo. - ele dizia olhando nos meus olhos, eu já estava em lágrimas -
Clara: Para com isso, você fez a sua escolha a partir do momento que me traiu com aquela garota, você deixou de lado 4 anos de namoro por uma aventura qualquer júnior, você estragou tudo, foi sujo e além do mais me fez sofrer muito, me deixou ficar doente. - ele começou a chorar -
Júnior: Eu fui fraco, eu tava cego, fiz a minha escolha e me arrependo muito por isso, você acha que eu não me culpo até hoje pelo o que te fiz sofrer, por ter feito você ficar doente. - fui secando minhas lágrimas -
Clara: Eu não quero mais conversar, não quero mas falar, eu não quero escutar, você foi um babaca comigo e eu nunca vou esquecer isso.
Júnior: Só me perdoa por favor? - se ajoelhou aos meus pés -
Clara: Levanta júnior, não faz isso comigo. - ele não levantou - Por favor júnior levanta.
Júnior: Não, enquanto você não disser que me perdoa.
Clara: Quem perdoa é Deus júnior, a única coisa que eu posso te dizer é que eu te desculpo e que vou tentar esquecer e acabar com essa mágoa que eu tenho de você. - ele levantou e me abraçou, eu me arrepiei todinha e acabei retribuindo, dava pra sentir as lágrimas dele caindo no meu ombro e um ar de alívio saindo pela sua boca, logo desfiz o abraço, sequei suas lágrimas e olhei dentro dos seus olhos - Relaxa tá, eu não te odeio.
Júnior: Você não sabe o quanto essas palavras me fizeram bem e tiraram um peso das minhas costas. - sorriu e pqp que sorriso que esse muleque tem, volta pro foco Clara -
Clara: Vai dormir tranquilo hoje? - ri -
Júnior: Com certeza, acho que vai ser a primeira vez que vou colocar a cabeça no travesseiro e ter a consciência tranquila, obrigado. - assenti - Amigos?
Clara: Acho que é um pouco demais, vamos ser colegas tá?! Vamos devagar.
Júnior: Tá ótimo, só de você estar falando comigo já vale a pena. - riu -
Clara: Posso ir no seu banheiro? - ele assentiu, fui no banheiro, lavei o rosto que estava super vermelho, sequei e voltei pro quarto - Vamos descer?
Júnior: Vamos sim.
Fui andando na frente, desci as escadas, só tava a Fernanda, jota e o Gil ali pela sala, me sentei do lado da fer e o júnior na outra ponta ...
Clara: Cadê meus pais?
Gil: Tá lá no escritório do tio conversando.
Fernanda: Achei que tinha descido pelo ralo do vaso. - eles riram -
Clara: Deixa de graça fer.
Jota: Conversaram pelo menos?
Júnior: Sim, já tá tudo certo né? - me olhou -
Clara: Tudo na paz, um dia essa conversa ia ter que acontecer.
Fernanda: Ah, como eu torci por isso, vocês só prestam juntos.
Clara: Calma aí fer, ninguém aqui tá namorando, a gente só está se falando, só isso.
Fernanda: Desculpa então, me empolguei demais. - riu -
Jota: Então, já marcamos uma baladinha.
Júnior: Não brincam em serviço hein. - rimos -
Gil: Claro, vamos fazer o que fazemos de melhor, badalar. - riu -
Clara: Que dia marcaram isso?
Fernanda: Amanhã gatona. - Assenti -
Ficamos mais um tempo por lá, logo meus pais apareceram, nos despedimos de todos e fomos pra casa, eu cheguei indo direto pro meu quarto pois não queria falar sobre a conversa que tive com o júnior e também porque estava super cansada, tomei um banho, saí, me sequei, escovei os dentes, voltei pro quarto, coloquei peças íntimas, um pijaminha, coloquei o celular no criado mudo e dormi ...
Júnior corre atrás dela agr kkmm
ResponderExcluirAhhhhh, essa fic é muito boa, scrr, posta maisss
ResponderExcluirQue maravilhosa essa fic
ResponderExcluirQuero mais
ResponderExcluirNa balada um ciuminho básico não faz mal pra ninguém né ??
ResponderExcluirAdoooorei, continuuuua pf
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